Sou completamente apaixonada por Nova York, a capital cultural do mundo. As séries de TV, filmes e livros que se passam na cidade são incontáveis. E você pode visitá-la todos os anos que sempre vai encontrar algo novo para fazer. Passamos o Réveillon de 2019 lá e depois voltamos em Março de 2020 e já tinha inaugurado atrações imperdíveis como o The Vessel e o The Edge Observatory, ambos no complexo do Hudson Yards em Downtown Manhattan. Enfim, a cidade é sempre recheada de novidades e isso é só um dos motivos por que amo tanto Nova York.

 


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Antes de você montar o seu roteiro e ver as muitas atrações que Nova York tem a oferecer, você precisa entender o mapa da cidade. Nova York é a maior cidade dos EUA e está entre as maiores do mundo. Portanto, para você se organizar melhor, terá que compreender como a cidade funciona e como ela é dividida.

Nova York pode ser dividida em 5 regiões principais, conhecidas como “boroughs” ou distritos: Manhattan, Brooklyn, Queens, The Bronx e Staten Island.

“Boroughs” de Nova York

 

Mas é em Manhattan onde fica a maioria das atrações e justamente para facilitar o deslocamento na ilha, ela é dividida em 3 áreas: Lower Manhattan (ou Downtown), Midtown Manhattan e Upper Manhattan (Upper East Side e Upper West Side & Harlem). Lower Manhattan é a área mais baixa da ilha, abrangendo a região abaixo da Union Square (14th) e é sobre ela que vamos falar nesse post.

 


VEJA TAMBÉM GUIA COMPLETO DO QUE FAZER EM NOVA YORK


O que fazer?

Achei esse mapa no site novayork.net e achei muito interessante. Ele explica muito bem a divisão da cidade, o que é muito importante para facilitar o seu deslocamento e a organização do seu roteiro.

Bairros de Manhattan

 

DOWNTOWN MANHATTAN

Nos séculos XVII e XVIII, o centro de Nova York era a extremidade sul da Ilha de Manhattan, hoje conhecida como Downtown. Foi aqui que o primeiro presidente do país George Washington tomou posse em 1789. Essa área foi a primeira avistada pelos imigrantes que chegavam aos EUA e tem muitos locais históricos, diversas áreas verdes, atrações para toda a família e o centro financeiro da cidade gira em torno da Wall Street.

Na extremidade sul de Dowtown, barcos partem para a icônica Estátua da Liberdade ou para passeios pelo porto. Mais ao norte ficam os bairros de Lower East Side e Greenwich Village e o Meatpacking District. Já o parque elevado High Line faz jus à grande repercussão positiva que obteve desde a sua inauguração em 2009.

Citamos abaixo resumidamente as principais atrações de Lower Manhattan e depois vamos descrever mais detalhadamente aquelas que conseguimos visitar durante nossa visita na cidade.

 

ATRAÇÕES EM NOVA YORK: DOWNTOWN MANHATTAN

  • Battery Park: Localizado ao lado da estação Staten Island Ferry, onde pega os ferrys para o borough Staten Island, o Battery Park é um grande parque urbano inaugurado em um antigo aterro sanitário. É lá no Battery Park que você pega o Ferry Boat para visitar o grande ícone dos Estados Unidos: a Estátua da Liberdade! As estações de metrô Whitehall, Bowling Green e South Ferry ficam nas entradas do parque.
  • Liberty Island: A Ilha da Liberdade é uma pequena e desabitada ilha na Baía de Nova York, conhecida por abrigar a Estátua da Liberdade. Apesar de localizada a apenas 600m do Liberty State Park em Nova Jersey, a ilha é considerada parte do borough nova-iorquino de Manhattan e fica a 2,6km do Battery Park.
  • Estátua da Liberdade: Símbolo de Nova York e dos Estados Unidos, a Estátua da Liberdade (cujo nome oficial é A Liberdade Iluminando o Mundo) é sem dúvida o principal ponto turístico da cidade. Localizada na Liberty Island, no Porto de Nova York, a estátua é uma escultura de cobre neoclássica. Patrimônio Mundial da UNESCO, desde 2007 a Estátua também é considerada uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo e para visitá-la, é melhor reservar com antecedência.
  • Ellis Island & Immigration Museum: A ilha Ellis faz parte do Monumento da Estátua da Liberdade, sendo possível chegar até ela por meio do mesmo Ferry Boat. Ellis Island é uma ilha na foz do Rio Hudson que foi ao longo do século XIX a principal porta de entrada de imigrantes nos Estados Unidos. Situada no porto de Nova York, a Ilha é um símbolo da imigração para o país.
  • National Museum of the American Indian: O Museu Nacional do Índio Americano chama a atenção com suas colunas laterais e com sua enorme escadaria. O prédio que sedia o museu parece um templo grego e, além de sua bela arquitetura, possui uma história muito rica sobre os índios americanos.
  • Financial District: Também conhecido como FiDi, esse não é um bairro qualquer em Lower Manhattan. A região é o coração financeiro da cidade, sede de Wall Street e seus arranha-céus. As calçadas ficam cheias durante a semana e, após o trabalho, profissionais lotam os bares e restaurantes de South Street Seaport e o calçadão da Stone Street. No Financial District também fica o National September 11 Memorial and Museum e o observatório do One World Trade Center.
  • Wall Street: Um dos lugares mais importantes do Mundo Financeiro é a famosa Wall Street. Wall Street é uma rua localizada em Downtown Manhattan e é considerada o coração histórico do atual Financial District de Nova York. É lá que fica a Bolsa de Valores de Nova York, o Federal Hall, The Trump Building e o 14 Wall Street.
  • Bolsa de Valores de Nova York (New York Stock Exchange): Nada mais é do que simplesmente a bolsa de valores mais importante do mundo! Em frente à ela encontramos a Fearless Girl, uma estátua de bronze de 130cm de altura.
  • Federal Hall: Ao lado da Bolsa de Valores de Nova York encontramos o Federal Hall National Memorial. Construído em 1700 como sede do governo da cidade de Nova York, o Federal Hall foi o local onde George Washington tomou posse como 1º Presidente dos Estados Unidos e no local há uma estátua do presidente americano.
  • Touro de Wall Street (Charging Bull):  O “Touro em investida” é uma escultura de bronze situada em Bowling Green, no Distrito Financeiro de Manhattan. Ele se tornou uma grande atração da cidade de Nova York e diz a lenda que quem tocar o saco do Touro ganhará dinheiro e que quem tocar os chifres do Touro terá sorte no amor.
  • Trinity Church: A Igreja da Trindade fica no cruzamento entre a Wall Street e a Broadway, bem no centro financeiro de Manhattan. Passamos por ela quando fomos andando da Wall Street até o One World Trade Center. Ela já foi um dia o prédio mais alto de Nova York e é quase tão antiga quanto a própria cidade.
  • Liberty Park: Localizado no complexo do novo World Trade Center, o Liberty Park é um parque público elevado que foi inaugurado em 2016 e fica a 800m do Battery Park (11 minutos caminhando). Com vista para o Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro, lá encontramos a Igreja Ortodoxa St. Nicholas e a escultura The Sphere, recuperada após o atentado.
  • One World Trade Center: O WTC 1 é o principal edifício do novo complexo do World Trade Center em Lower Manhattan. Após sua conclusão em 2014 ele se tornou o prédio mais alto dos Estados Unidos (541 metros de altura) e o sexto mais alto do mundo, posto mantido até a inauguração do Edge no Hudson Yards. Exclusivo para uso comercial, lá de cima tem-se uma das melhores vistas de Nova York, no One World Observatory.
  • One World Observatory: Deck de Observação mais alto dos Estados Unidos até a inauguração do The Edge no Hudson Yards, em Março de 2020. Situado no 102º andar, o One World Observatory ainda é uma das atrações mais procuradas de Nova York e, diferente do Empire State e do Top of the Rock (que são mais antigos e tem vista ao ar livre), o One World Observatory é mais moderno e todo coberto.
  • National September 11 Memorial: No complexo do Novo World Trade Center encontramos o Memorial Nacional do 11 de Setembro, erguido no Marco Zero de Nova York (Ground Zero), exatamente onde ficavam as Torres Gêmeas, destruídas no ataque terrorista em 2001. O design do Memorial (projeto Reflecting Absence) consiste em um campo arborizado seccionado por dois grandes espelhos d’água no formato da base das Torres Gêmeas, vários metros abaixo do nível da rua (South Pool e North Pool).
  • National September 11 Museum: Ali no complexo do Novo World Trade Center também encontramos o Museu Nacional do 11 de Setembro, um dos melhores museus de Nova York (e o mais triste). Ele foi aberto ao público em 2014 e hoje o museu é uma das atrações mais disputadas da cidade. Ao visitá-lo você terá um mix de sentimentos, pois não tem como não se sentir abalado ao relembrar tamanha tragédia.
  • The Oculus: É a estação de trem mais cara do mundo (estação PATH), localizada no Financial District bem ao lado do Marco Zero de Nova York . Inaugurada em 2016, a Estação Westfield World Trade Center também é um shopping, e chama a atenção por sua arquitetura inusitada: uma pomba ou esqueleto de um grande pássaro (embora muitos confundam com o esqueleto de um dinossauro). Um dos destaques do Shopping Westfield é a loja da Apple de 2 andares, o famoso restaurante italiano Eataly (que conta com uma das melhores pizzas da cidade) e a hamburgueria Shake Shack. A estação atende diariamente os passageiros que viajam de trem entre Nova York e New Jersey.
  • Chinatown: Apesar de ser um bairro totalmente turístico, no Chinatown de Manhattan há uma grande aglomeração de imigrantes chineses, apesar de muitos preferirem viver em Flushing, no Queens. Na Chinatown de Downtown Manhattan a cultura, religião e a culinária chinesas são muito fortes e lá você irá encontrar de tudo, desde todos os tipos de lojas de souveniers e produtos falsificados até uma enorme variedade de restaurantes e mercadinhos chineses.
  • Little Italy: É o bairro italiano de Nova York e fica colado com a Chinatown, sendo uma expansão da mesma, com muitas lojas de souveniers e produtos falsificados, porém com restaurantes e padarias italianas tradicionais.
  • Nolita: Abreviação de “North of Little Italy”, indicando a região ao norte da Little Italy. O bairro é conhecido pelas boutiques luxuosas, joalherias de grife e lojas de decoração. Há muito bares, cafeterias e restaurantes chiques e badalados. Nos finais de semana, encontra-se na Rua Prince muitos vendedores de rua vendendo jóias feitas à mão e obras de arte.
  • Soho: Abreviação de South of Houston, indicando a região ao sul da rua Houston (e um trocadilho com o famoso bairro do Soho, em Londres). É um bairro notável por ser o local onde muitos artistas possuem lofts, como Justin Bieber e Rihanna. Lá também existem muitas galerias de arte e uma grande variedade de lojas e boutiques de luxo. Muitas séries e filmes se passam nas charmosas ruas do Soho.
  • TriBeCa: Abreviação de Triangle Below Canal Street” (Triângulo Abaixo da Rua Canal), o bairro é uma área sofisticada conhecida por seus antigos edifícios industriais, entre eles o prédio de tijolos vermelhos New York Mercantile Exchange, de 1884. A região é muito frequentada por nova-iorquinos e por celebridades. O Festival de Cinema de Tribeca é realizado uma vez por ano, na Primavera. Entre as principais atrações do bairro podemos citar o Tribeca Grill (restaurante do ator Robert De Niro), Grand Banks (um navio histórico no rio Hudson que funciona como um restaurante de frutos do mar e tem uma vista maravilhosa), Mmuseum (menor museu de Nova York) e Ghostbusters Firehouse (o quartel do filme Caça Fantasmas).
  • Hudson Yards: O Hudson Yards é um empreendimento que pode ser comparado ao Rockefeller Center da Quinta Avenida, sendo uma espécie de shopping (The Shops), centro gastronômico (tem a famosa hamburgueria Shake Shack), jardins públicos, espaço de artes (The Shed), hotel de luxo (Equinox) e atrações turísticas imperdíveis como The Vessel e The Edge Observation Deck, a plataforma de observação mais alta do Ocidente no prédio mais alto das Américas.
  • The Vessel: Inaugurado em Março de 2019, Vessel é um dos maiores destaques do complexo imobiliário do Hudson Yards e se tornou uma atração imperdível em Nova York. A “colméia gigante” virou o mais novo cartão postal da cidade.
  • The Edge Observation Deck: Com inauguração em Março de 2020 (ficou aberto um dia e depois fechou por causa da pandemia do COVID-19), o The Edge é o Deck de Observação mais alto do Ocidente, com 344m de altura (praticamente no topo do edifício mais alto das Américas). Ali os visitantes podem caminhar sobre um piso de vidro enquanto admiram a vista panorâmica do Rio Hudson e a paisagem urbana da cidade em 360 graus. Os andares 100 e 101 contam com bares, restaurantes e área para eventos.
  • High Line Park: É um parque elevado construído sobre antigos trilhos de trem. Aberto ao público em 2009, hoje além do parque estar entre os pontos turísticos mais populares da cidade, ele também é muito frequentado pelos nova-iorquinos, se destacando pelo seu paisagismo simples porém contemporâneo. O High Line Park é tipo uma passarela, um jardim elevado, dando a sensação de que você está passeando por um calçadão nova-iorquino. Ele possui bancos, espreguiçadeiras, um belo jardim e uma vista maravilhosa de frente para o Rio Hudson.
  • Chelsea: Chelsea é uma combinação de casas, galerias de arte e arranha-céus luxuosos. Esse charmoso bairro de Downtown está ganhando ao longo dos anos atrações turísticas importantes, como o High Line Park, The Vessel e The Edge, além do tradicional Chelsea Market. Embora não seja mais o reduto LGBT de antigamente, o bairro do Chelsea ainda abriga muitos bares gays.
  • Chelsea Market: Localizado no bairro do Chelsea, bem próximo ao Meatpacking District, o Chelsea Market é uma espécie de shopping, mercado gourmet, restaurantes, empórios de vinhos e queijos, prédio de escritórios e instalações de produção de televisão, mas é visitado principalmente por oferecer o melhor da gastronomia mundial. Ele funciona hoje onde antigamente ficava a sede da National Biscuit Company, conhecida como a ex fábrica da Nabisco.

 


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  • Meatpacking District: É um bairro em Manhattan, que vai da West 14th Street até Gansevoort Street, e do Hudson River até Hudson Street. Antigamente, era sede de 250 matadouros e instalações de embalagem, o que deu o nome ao bairro. Hoje, a região é conhecida pela sua glamourosa vida noturna e pelas lojas de grife sofisticadas. Lá você encontra o Whitney Museum of American Art e um trecho do High Line.
  • Whitney Museum of American Art: Entre o High Line Park e o Hudson River no Meatpacking District, o Whitney Museum é um museu de arte contemporânea e sua visita pode ser facilmente conjugada com o High Line Park, um dos parques mais incríveis e modernos de Nova York. O nome do museu é uma homenagem à sua fundadora Gertrude V. Whitney, que ofereceu sua vasta coleção com cerca de 600 obras para o Metropolitan Museum of Art, que recusou sua doação. Assim, ela abriu o seu próprio museu cujo objetivo era exibir novos artistas. Com uma fachada e um design super modernos, terraços e paredes envidraçados, projetado pelo arquiteto italiano Renzo Piano, o próprio prédio do Whitney Museum é uma atração em Nova York.
  • Greenwich Village: Também conhecido como West Village (ou simplesmente Village),  o bairro residencial em estilo europeu (com prédios baixos e muito arborizado) é cercado pelos bairros East Village, SoHo e Chelsea. A Universidade de Nova York e o Washington Square Park localizam-se na região, assim como a famosa pizzaria na Carmine St, a Joe’s Pizza, que aparece no filme Homem-Aranha 2.
  • Washington Park: Não é tão famoso como o Central Park, mas é um dos parques mais frequentados da cidade pelos nova-iorquinos. Ele marca o começo da Quinta Avenida e é conhecido pelo seu famoso Arco do Triunfo. Ele possui várias atrações, como playgrounds, jardins, parques para cachorro, mesas de xadrez e piquenique. Você também irá encontrar no Parque uma grande fonte e muitos artistas de rua.
  • Arco do Triunfo: Imitação do Arco do Triunfo de Paris, esse arco de concreto tem mais de 23m de altura e foi inaugurado em 1892 para comemorar o centenário do início da presidência de George Washington.
  • Prédio do “Friends”: É um prédio de esquina localizado na 90 Bedford St West Village (New York, NY 10014). Apesar de ser um prédio como qualquer outro e a série ter sido filmada nos estúdios da Warner Bros na Califórnia, esse é o prédio filmado que de fato aparece na série de TV. Para chegar até lá de metrô, desça na estação Christopher St. Sheridan Sq e vá caminhando até a esquina da Groove St com a Bedford St.
  • Hudson River Park: É um parque público que fica às margens do Rio Hudson em Manhattan, abrangendo grande parte da ilha. É como se fosse um grande calçadão, se entendendo desde a Harrison St, em Lower Manhattan, até a Rua 59 em Upper West Side.
  • Union Square Park: É uma praça localizada entre as ruas 14th St e 17th St ao longo da Park Avenue. Ao redor da praça há uma enorme quantidade de lojas, restaurantes e arranha-céus residenciais. A praça também é palco da feira chamada Union Square Greenmarket, que vende frutas e verduras frescas.
  • Union Square Greenmarket: É uma feira que vende produtos locais e alimentos artesanais. A feira acontece às segundas, quartas, sextas e sábados e é ótima para quem quer comprar produtos saudáveis.
  • Local de nascimento de Theodore Roosevelt: É a casa onde o 26º presidente dos EUA nasceu e morou até sua adolescência. Hoje é um pequeno museu, mas bem interessante para os amantes de história. As visitas são todas guiadas e dura cerca de 40 minutos, com entrada gratuita (basta checar os horários para acompanhar o tour). A casa fica na 28 E 20th St.
  • Flatiron District: É um bairro comercial cujo nome remete a um dos primeiros arranha-céus de Nova York, o famoso Flatiron Building. O prédio tem um formato retangular, lembrando um ferro de passar roupas (daí o nome).
  • Eataly: Localizado no coração do “Flatiron District”, o Eataly NYC é um dos polos gastronômicos mais famosos da cidade, sendo um grande complexo gastronômico dedicado à culinária italiana. Eataly é uma rede de mercadão italiana espalhada pelo mundo. Em NYC também tem a unidade do Downtown.

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Essas são as principais atrações de Lower Manhattan ou Downtown. Não deixe também de conferir nosso post exclusivo sobre Midtown Manhattan.

BATTERY PARK

Localizado ao lado da estação Staten Island Ferry, onde pega os ferrys para o borough Staten Island, o Battery Park é um grande e belo parque urbano inaugurado em um antigo aterro sanitário. Ele fica bem pertinho do Touro de Wall Street. Seus principais atrativos incluem seus amplos jardins, Hope Garden (Memorial às vítimas do vírus da AIDS), o Castelo Clinton, Seaglass Carrousel (atração infantil) e a imponente Eagle Statue no East Coast Memorial, um Memorial aos soldados americanos que morreram nas águas costeiras do Atlântico Ocidental durante a Batalha do Atlântico, na Segunda Guerra Mundial. Mais de 4600 nomes estão gravados em ambos os lados de 8 pilares de granito, de 6m de altura cada. Os pilares estão distribuídos em duas fileiras, cada uma com 4 postes. E entre as duas fileiras fica uma estátua de bronze de uma águia, erguida num pedestal preto de granito. A águia fica de frente para a Estátua da Liberdade no Porto de Nova York.

 

Mas sem dúvidas o grande destaque do Battery Park é que ele serve como acesso à Ilha Ellis e à Ilha da Liberdade. É lá no Battery Park que você pega o Ferry Boat para visitar o grande ícone dos Estados Unidos: a Estátua da Liberdade!

Battery Park fica na extremidade sul de Manhattan, e é mais fácil chegar lá de metrô. As estações Whitehall, Bowling Green e South Ferry ficam nas entradas do parque. Os visitantes que vêm de Nova Jersey ou Staten Island podem chegar ao parque de balsa. O Battery Park abre todos os dias e a entrada é grátis.

Com vista para a Baía de Nova York, o Battery Park é o ponto de partida de muitas balsas de Nova York, incluindo as balsas para Staten Island, Ellis Island e Liberty Island. Batizado em homenagem a unidade de artilharia (battery) que protegia a cidade durante o século XVII, o parque tem uma rica história e teve papel importante na formação da cultura de New York. Os visitantes do parque podem descobrir tudo isso por meio dos monumentos espalhados pelo parque enquanto desfrutam de um dos melhores pôr do sol da cidade.

LIBERTY ISLAND

A 2,6km do Battery Park fica a Liberty Island. A Ilha da Liberdade é uma pequena e desabitada ilha na Baía de Nova York, conhecida por abrigar a Estátua da Liberdade, o símbolo de Nova York e principal cartão postal da cidade. Durante muito tempo chamada Ilha de Bedloe (Bedloe Island), toda a ilha foi oficializada parte do Monumento Nacional da Estátua da Liberdade. Apesar de localizada a apenas 600 metros do Liberty State Park em Nova Jersey, a ilha é considerada parte do borough nova-iorquino de Manhattan.

 

O acesso público à ilha é permitido somente através de balsas, podendo sair de ambos os parques, e faz escala na Ilha Ellis. Hornblower Cruises and Events, mais conhecido como Statue Cruises, tem a concessão exclusiva para fazer o trajeto de ida e volta até à Ilha.

ESTÁTUA DA LIBERDADE

Símbolo de Nova York e dos Estados Unidos, a Estátua da Liberdade (cujo nome oficial é Liberdade Iluminando o Mundo) é, sem dúvida, o principal ponto turístico da cidade. Localizada na Ilha da Liberdade, no Porto de Nova York, a estátua é uma escultura de cobre neoclássica. Ela foi um presente da França para os americanos em comemoração ao centenário de sua Independência, mas só foi inaugurada em 1886. Projetada por um escultor francês que se baseou no Colosso de Rodes para edificá-la, a estátua representa Libertas, deusa romana, que carrega uma tocha e uma tábua, sobre a qual está inscrita a data da Declaração da Independência dos Estados Unidos (4 de julho de 1776).

Estátua da Liberdade, Liberty Island

Apesar de pequena, ela é a escultura mais pesada do mundo, com 225 toneladas. Sem o pedestal a estátua mede 46m e, ao todo, alcança os 93m. Para chegar até o topo são 354 degraus, o equivalente a 22 andares. O fogo da tocha erguida pela mulher representa a liberdade do povo e a democracia. Em sua coroa existem 25 janelas e 7 raios. Sob os pés da estátua encontra-se uma corrente quebrada.
estátua é um ícone dos Estados Unidos, além de ser um símbolo de boas-vindas aos imigrantes que chegam do exterior. Patrimônio Mundial da UNESCO, desde 2007 a Estátua também é considerada uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo.
Para visitar a Estátua da Liberdade, é melhor garantir e reservar com antecedência, principalmente se você quiser subir até à coroa, pois os ingressos são limitados e esgotam rápido. Para acessar a coroa, se formam grupos de até 10 pessoas, com um limite de 30 visitantes por hora. Por isso que você deve comprar com bastante antecedência pelo site oficial. Para mais informações, clique aqui.
Os bilhetes turísticos incluem o transporte via Ferry Boat até a Ilha da Liberdade e até a Ilha Ellis. O tíquete permite acesso total às duas ilhas, mas para subir na Estátua da Liberdade (pedestal ou coroa) o visitante tem que ter pagado uma taxa extra. Antes de subir para a Estátua, você passa por um sistema de segurança e pelos armários (lockers), disponíveis para guardar as bolsas e mochilas (pago à parte).
Após os atentados de 11 de Setembro em 2001, o controle de acesso passou a ser muito mais rigoroso e a visitação passou a ser controlada mediante um esquema de segurança muito similar ao adotado nos aeroportos norte americanos, com máquinas de raios-X e detector de metais.
Há 3 tipos de tíquetes para visitar a Estátua da Liberdade: Grounds Only, Pedestal Ticket e Crown Ticket.
  • Grounds Only: este é o bilhete mais comum e o mais fácil de comprar, pois geralmente não precisa adquirir com antecedência. Ele te dá acesso geral à Ilha e é o único que você pode comprar quando as reservas se esgotam. Com ele, você não pode entrar dentro da estátua e nem subir até o pedestal, muito menos até à coroa. Você só terá acesso à Ilha da Liberdade e à Ilha Ellis. Se você deixar pra comprar o ingresso lá na hora, o Grounds Only pode ser sua única opção.
  • Pedestal Ticket: Esse bilhete é limitado e recomenda-se reservar com antecedência. Como ficamos 8 dias na cidade, nós deixamos pra comprar lá mesmo no Castle Clinton no Battery Park. Mas mesmo assim foi arriscado, tanto que só conseguimos comprar o ingresso para 7 dias depois. Mas demos muita sorte, principalmente porque fomos em Janeiro (alta temporada). Não arrisque igual a gente, para garantir esse tipo de ingresso é melhor reservar com antecedência pela internet. Mas se você chegar bem cedo ao Battery Park, antes do primeiro Ferry sair, é provável que você consiga comprar esse ingresso para o mesmo dia, pois apesar dele ter vagas limitadas, eles sempre disponibilizam alguns bilhetes logo cedo pela manhã. O Pedestal Ticket te permite acessar até o topo do Pedestal da Estátua, incluindo o andar mais baixo do pedestal e o Museu.
  • Crown Ticket: Esses ingressos são bem limitados e recomenda-se reservar com bastante antecedência. Em alta temporada, é melhor reservar até 6 meses antes pra garantir. O Crown Ticket é o ingresso mais completo de todos e te dá acesso à Coroa e a todos os níveis do Pedestal da Estátua, incluindo também o Museu.

O site oficial para adquirir os tíquetes para a Estátua da Liberdade é o site da Statue Cruises. Para garantir o seu, clique aqui.

DICA DE OURO: Se você não adquirir seu ingresso com antecedência e deixar pra comprar lá hora, então chegue bem cedo ao Battery Park para evitar filas e vá direto até o Clinton Castle para comprar os ingressos. Como dizemos anteriormente, a possibilidade de você conseguir subir até o pedestal da estátua é bem maior logo cedo pela manhã, antes do primeiro Ferry Boat sair. Senão você irá correr o risco de não conseguir entrar no monumento, somente fazer o passeio até a ilha (Grounds Ticket Only).
Além da estátua, na Ilha da Liberdade você poderá caminhar pelo parque e vislumbrar o famoso skyline de Manhattan, e apreciar uma das vistas mais bonitas da cidade. No lugar também há lanchonetes e uma lojinha de souvenirs.
Se você for no inverno como a gente, não deixe de ir bem agasalhado, pois lá na Liberty Island faz um frio terrível e venta bastante. Mas é um passeio muito legal, não deixe de fazer. Vale muito a pena!
Caso esteja partindo de New Jersey, você irá pegar a balsa para a estátua no Liberty State Park. Mas caso saia da cidade de Nova York mesmo, o Ferry Boat até a estátua sai do Battery Park, ao sul de Manhattan.
Quem quiser um passeio mais exclusivo (e, portanto, também um pouco mais caro), outra maneira de se chegar até à Ilha é através de um water taxi. Esse tipo de serviço realiza transportes aquáticos com uso de barcos mais velozes e confortáveis do que as balsas, e também elimina a fila antes do embarque.
Além do transporte, o ticket também inclui a taxa de ingresso no Parque Nacional instalado na Ilha da Liberdade e uma visita ao Museu da Imigração na Ellis Island, cuja parada é feita pela balsa que faz o retorno ao ponto inicial de partida. Apesar de muitos não gostarem, não deixe de aproveitar a oportunidade de conhecer a Ellis Island, a segunda parada da balsa.

ELLIS ISLAND & IMMIGRATION MUSEUM

A Ilha Ellis é uma ilha na foz do Rio Hudson que foi ao longo do século XIX a principal porta de entrada de imigrantes nos Estados Unidos. Situada no porto de Nova York, a Ilha é, então, um símbolo da imigração para os Estados Unidos. De 1892 a 1954, era o primeiro lugar que os imigrantes provenientes da Europa pisavam, após uma longa viagem em navios a vapor.
O edifício que durante essa época serviu como posto de exame médico dos imigrantes que chegavam da Europa, foi transformado em Museu em 1990. O então Museu da Imigração, localizado logo na entrada da Ilha, possui 3 andares e inclui documentos e fotografias originais, além de materiais audiovisuais. O local também possui lanchonete, banheiros e lojinha de souvenir.
A Ilha Ellis faz parte do Monumento da Estátua da Liberdade, sendo possível chegar até ela por meio do mesmo Ferry Boat. Os bilhetes turísticos incluem, então, o transporte via balsa até à Ilha da Liberdade e até à Ilha Ellis. O tíquete permite acesso total às duas ilhas, mas muitos deixam de aproveitar a oportunidade de conhecer a Ellis Island, a segunda parada da balsa.
A dica é descer da balsa e conhecer a Ilha e o Museu da Imigração. Sou a favor de que devemos conhecer o máximo de atrações que pudermos numa viagem e depois tirarmos nossas próprias conclusões. Porém, confesso que também não achei um passeio imperdível. Mas já que você vai estar por lá mesmo e não vai pagar nada a mais para visitar o local, então por que não descer do barco e conhecer a Ilha? Acho que vale a pena sim! Mas se você realmente estiver com o tempo muito apertado em Nova York e quiser sair da Estátua da Liberdade e voltar direto para o Battery Park, não vamos dizer que você perdeu um passeio imperdível em Nova York. Fora essas condições, nós recomendamos sim essa parada na Ilha Ellis.
A ilha em si não tem nada de muito extraordinário, além de sua importância histórica. Só fique atento aos horários de partida dos ferrys de volta ao Battery Park, para não acontecer de você perder o barco e ter que esperar mais um tempão para sair o próximo (de 30 minutos a 1 hora).

NATIONAL MUSEUM OF THE AMERICAN INDIAN

O Museu Nacional do Índio Americano faz parte do Smithsonian Institution em Washington D.C. e a sua entrada é gratuita, o que torna a sua visita ainda mais interessante (principalmente se for a sua 2ª vez em Nova York e você já tiver visitado as principais atrações da cidade). Se você descer na Estação Bowling Green (linha 4 ou 5) ou South Ferry (linha 1 do metrô) irá se deparar com o belo edifício, que chama a atenção com  suas colunas laterais e com sua enorme escadaria. O U.S. Custom House, prédio que sedia o museu, parece um templo grego.
Além de sua bela arquitetura, o prédio possui uma história muito rica e conta com diversas atividades ao público. Lá você irá encontrar palestras, shows de música, filmes, apresentações de dança e visitas guiadas, sendo um passeio incrível inclusive para as crianças. O espaço possui exposições que relatam a história dos índios americanos.

WALL STREET – FINANCIAL DISTRICT

Um dos lugares mais importantes de Nova York e do Mundo Financeiro é a famosa Wall StreetWall Street é uma rua localizada em Downtown Manhattan e é considerada o coração histórico do atual Financial District da cidade de Nova York. É lá que fica a Bolsa de Valores de Nova York (New York Stock Exchange), a bolsa mais importante do mundo!

 

Em frente à Bolsa de Valores encontramos a Fearless Girl, uma estátua de bronze de 130cm de altura. A “menina sem medo” que antes encarava o Touro de Wall Street foi removida e instalada em frente à bolsa de valores no final de 2018. A escultura foi idealizada por Kristen Visbal e encomendada pela empresa financeira State Street Global Advisors (SSGA) como forma de chamar atenção à desigualdade de gênero no mercado financeiro.

Além do prédio da New York Stock Exchange, entre os edifícios na Wall Street estão o Federal Hall, o The Trump Building e o 14 Wall Street.  Ao lado da Bolsa de Valores de Nova York, encontramos o Federal Hall National Memorial. O Federal Hall foi construído em 1700 como sede do governo da cidade de Nova York e foi o local onde George Washington tomou posse como primeiro presidente dos Estados Unidos. O prédio original foi demolido em 1812 e construído no local o Memorial Nacional Federal Hall. Inclusive, hoje encontramos no local uma estátua do presidente americano George Washington.
O edifício atual do Federal Hall National Memorial em Wall Street foi construído em 1842 no local do antigo Federal Hall como Casa da Alfândega de Nova Iorque. O edifício é um dos melhores exemplos de arquitetura neoclássica em Nova York e atualmente é administrado pelo National Park Service como museu comemorativo dos eventos históricos que ocorreram ali.
A partir da Wall Street também é possível avistar a famosa Igreja da Trindade, um Marco Histórico Nacional por conta de sua arquitetura e importância histórica.

 

Outra atração em Wall Street é o famoso Touro de Wall Street (Charging Bull). O “Touro em investida” é uma escultura de bronze situada em Bowling Green, no Distrito Financeiro de Manhattan. Ele foi inicialmente instalado em 1989 na Broad Street, em frente ao prédio da Bolsa de Valores, mas depois foi levado a dois quarteirões ao sul da Bolsa, em Bowling Green, em Whitehall Street. Ele se tornou uma grande atração da cidade de Nova York e diz a lenda que quem tocar o saco do Touro ganhará dinheiro e que quem tocar os chifres do Touro terá sorte no amor. E acreditem se quiser: a fila para tirar foto com o chifre é maior do que a fila pra tirar foto com o saco! Dica de ouro: chegue cedo ao local para tirar foto com o touro sem perder muito tempo!

TRINITY CHURCH

No cruzamento entre a Wall Street e a Broadway, bem no centro financeiro de Manhattan, encontramos a famosa Trinity Church. A Igreja da Trindade pertence à Igreja Anglicana e fica a cerca de 300m do Bowling Green Park, o parque público mais antigo de Nova York (e o menor também). Passamos pela Igreja quando fomos de Wall Street caminhando até o One World Trade Center. É impossível não notá-la, pois ela já foi um dia o prédio mais alto de Nova York e é quase tão antiga quanto a própria cidade. Construída no século XVII, a Igreja da Trindade é um Marco Histórico Nacional por conta de sua arquitetura e importância histórica. Durante o atentado de 11 de Setembro de 2001, muitos sobreviventes se abrigaram no interior da Trinity Church.

Igreja da Trindade (Trinity Church)

LIBERTY PARK

Também em Downtown, a 800 metros do Battery Park em Nova York (11 minutos caminhando), chegamos ao Liberty Park. Localizado no complexo do novo World Trade Center, o Liberty Park é um parque público elevado que foi inaugurado em 2016. Com vista para o Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro, lá encontramos a Igreja Ortodoxa St. Nicholas (que foi destruída no ataque de 11 de Setembro e reconstruída no Liberty Park) e a escultura The Sphere, recuperada após o atentado.

Liberty Park

 

A escultura de bronze ficava originalmente na praça embaixo das Torres Gêmeas e, apesar de ter sido visivelmente danificada, ela se manteve em grande parte intacta e foi instalada no Liberty Park em 2017, de frente para o seu local original e para o Memorial do 11 de Setembro.

O “Monumento de Resposta da América” (America’s Response Monument) ou “De Oppresso Liber” é uma estátua de bronze que comemora as ações das Forças Americanas na Guerra do Afeganistão. Ela também está localizada no Liberty Park e é conhecida como a Escultura do Soldado e do Cavalo.

Liberty Park


ONE WORLD TRADE CENTER

O WTC 1 (anteriormente conhecido como Freedom Tower), é o principal edifício do novo complexo do World Trade Center em Lower Manhattan. Após sua conclusão em 2014 ele se tornou o prédio mais alto dos Estados Unidos (541 metros de altura) e o sexto mais alto do mundo, posto mantido até a inauguração do Edge no Hudson Yards, em Março de 2020. Com uma fachada bem mais expressiva e mais moderna que as antigas Torres Gêmeas, derrubadas no atentado de 2001, o One World Trade Center é uma das principais atrações da cidade, ocupando o local do antigo 6 World Trade Center.

 

Junto com o WTC1, o novo complexo irá contar com mais outros três edifícios ao longo do National September 11 Memorial & MuseumExclusivo para uso comercial, lá do topo tem-se uma das melhores vistas de Nova York, no One World Observatory.

ONE WORLD OBSERVATORY

Nova York possui 4 principais Plataformas de Observação (Observation Decks): Empire State Building, Top of the Rock, One World Observatory e, o mais recente deles, The Edge. Até a inauguração do The Edge no Hudson Yards em Março de 2020, o Observatório mais alto dos EUA era o do One World Trade Center, situado no 102º andar.

O ideal é você conhecer todos eles, pois cada um tem suas peculiaridades e são totalmente diferentes uns dos outros. Mas claro, isso irá te custar tempo e dinheiro, então aqui vamos contar como foi nossa experiência no One World Observatory para você então decidir quais irá visitar.

O One World Observatory (também conhecido como Freedom Tower) possui 3 andares, todos com uma vista de 360 graus de Nova York. Diferente do Empire State e do Top of the Rock que são ao ar livre, o observatório é todo fechado e coberto. O ingresso custa U$37 para adultos e está incluído no New York City Pass ou Sightseeing Pass.

Depois de passar pelo centro de boas-vindas e pelo corredor chamado de Foundations, que conta um pouco da história da construção do edifício, você irá para a fila do elevador. Chamados de Sky Pods, os elevadores que fazem o trajeto não são apenas elevadores comuns, eles são uma atração à parte. Sem dúvida foi um dos elevadores mais legais e modernos que já fomos (junto com o elevador do Burj Khalifa em Dubai). A subida até o topo leva apenas 1 minuto e é sensacional. São mais de 500m de subida em apenas 60 segundos. Durante o trajeto, as paredes e o teto do elevador viram telas de LED 3D onde mostram a evolução da cidade de Nova York ao longo dos seus 500 anos de história e a formação de sua famosa Skyline. Tudo isso em menos de 1 minuto. É simplesmente sensacional!

 

Ao chegar no topo, você irá assistir a outro vídeo sobre Nova York no SEE FOREVER THEATER. O filme dura aproximadamente 2 minutos e, em seguida, você terá uma grande surpresa (não vou contar pra não dar spoiler). E, finalmente, você poderá ir em direção à área de observação principal no 100º andar e desfrutar daquela vista maravilhosa em 360º. Realmente o cenário da linha do horizonte de Nova York vista do alto do One World Observatory é espetacular. Vale muito a pena!

Em dias claros, você consegue enxergar até 50 milhas de distância os monumentos, ícones e pontes da cidade. Existe também a opção de alugar um iPad e poder identificar os prédios da cidade. O programa fornece informações inclusive em português. O aluguel do iPad é pago à parte (U$15).

No 101º andar existem 3 restaurantes que permitem uma experiência única em Nova York, além de poder contemplar um cenário incrível de Manhattan. Mas prepare seu bolso, pois o preço é meio salgado. Você também irá encontrar o SKY PORTAL, um grande disco de vidro reforçado.

Mesmo com o New York City Pass ou Sightseeing Pass, você precisa enfrentar fila (uma outra fila específica, diferenciada) e se apresentar ao balcão para validá-lo. Você não precisa imprimir, pode apenas mostrar pelo celular e estar presente 15 minutos antes do horário indicado no ingresso.

NATIONAL SEPTEMBER 11 MEMORIAL

No complexo do Novo World Trade Center também encontramos o Memorial & Museu Nacional do 11 de Setembro (ou 9/11 Memorial, como também é conhecido). Ele foi erguido no Marco Zero de Nova York (Ground Zero), exatamente onde ficavam as Torres Gêmeas, destruídas no ataque terrorista em 2001. Em 2006 foram iniciadas as obras do Memorial, mas a inauguração só ocorreu no dia 11 de Setembro de 2011, exatamente 10 anos após o atentado.
O design do Memorial consiste numa floresta de árvores com duas piscinas quadradas no centro, exatamente onde ficavam as torres (South Pool e North Pool, onde ficavam as Torres Sul e Norte, respectivamente). O projeto Reflecting Absence consiste em um campo arborizado seccionado por dois grandes espelhos d’água no formato da base das Torres Gêmeas, vários metros abaixo do nível da rua. Entre as muitas árvores plantadas no Memorial, existe uma que se destaca das demais, chamada de “Survivor Tree” (“árvore sobrevivente”). Ela sobreviveu ao ataque em 2001 mas foi gravemente danificada. Depois de sua recuperação, ela foi replantada no Memorial e novas folhas brotaram. Essa árvore representa, então, a sobrevivência e o renascimento. Ela é diferente das outras árvores e se sobressai, sendo fácil de identificá-la, além de sua base estar cercada e seu tocos torcidos.

Survivor Tree, ao lado da South Pool

Os visitantes entram pela Praça Memorial, onde duas fontes gigantes enchem de água os buracos das Torres Gêmeas e um átrio envidraçado leva à sua fundação, sete andares abaixo da terra. As piscinas Norte e Sul foram construídas no formato das Torres Gêmeas, como se fossem suas pegadas, e são as maiores cascatas artificiais dos Estados Unidos, simbolizando a perda das vidas e o vazio físico deixado pelos ataques terroristas de 2001, daí o nome “Ausência Refletida”. O Memorial também homenageia as 6 vítimas do atentado ao WTC em 26 de fevereiro de 1993. Os nomes das 2.983 vítimas dos atentados estão gravados em placas de bronze atreladas ao parapeito das fontes do memorial. Apesar do luto, o Memorial é muito bonito, principalmente à noite quando fica todo iluminado. E agora, o local onde ficavam as torres não representa mais um local de terror, mas sim uma bela homenagem às vítimas. Vale muito a pena conhecer e se emocionar.

NATIONAL SEPTEMBER 11 MUSEUM

Ali no complexo do Novo World Trade Center também encontramos o Museu Nacional do 11 de Setembro, um dos melhores museus de Nova York (e o mais triste). Ele foi aberto ao público em 2014 e hoje o museu é uma das atrações mais disputadas da cidade. Ao visitá-lo você terá um mix de sentimentos, pois não tem como não se sentir abalado ao relembrar tamanha tragédia. Você pode facilmente ficar horas entretido por ali. Para otimizar o seu tempo dentro dele, sugerimos que você pegue o áudio guia e o mapa com informações do museu. Uma vez dentro, você é livre para explorá-lo no seu próprio ritmo.

National September 11 Museum


Dentre as várias salas, fotos, vídeos e documentos, você também pode observar os artefatos dos eventos do 11 de setembro e ouvir gravações de pessoas que estavam ali no dia do ataque terrorista. Entre os vários artefatos que vimos, nós nos deparamos com um carro do corpo de bombeiros, com a antena da Torre Norte, com duas vigas de aço gigantescas (24m) que faziam parte da fachada da Torre Norte (Tridents), com o motor de um dos elevadores e com a escadaria por onde muitos conseguiram descer e, assim, sobreviveram (The Survivals Stairs). No museu você também vai encontrar um pedaço de aço que fazia parte das Torres designado como a Última Coluna (The Last Column); um muro de 20 metros (Slurry Wall) que serviu como contenção entre o World Trade Center e o Hudson River, além de uma viga de aço que fazia parte da fachada da Torre Norte e foi exatamente o ponto de impacto de um dos aviões sequestrados. É tudo muito real e depressivo, mas muito interessante. Apesar de ser deprimente, vale a pena a visitar e relembrar o 11 de Setembro como uma forma de homenagear as vítimas e os bombeiros que deram suas vidas em resgate de muitos.

O Museu do 11 de Setembro fica junto do próprio 9/11 Memorial em Downtown (Lower Manhattan), e é muito fácil de chegar. Ele funciona todos os dias das 9h às 21h e custa U$26. A entrada é gratuita toda terça-feira das 17h às 19h. O Museu está incluído no New York Sightseeing Pass e no New York City Pass.

THE OCULUS

Ali no complexo do Novo World Trade Center, além do prédio mais alto dos Estados Unidos (até a inauguração do Edge no Hudson Yards), outra construção que chama atenção é a Estação Oculus. Inaugurada em 2016 e considerada a estação mais cara do mundo (custou cerca de 4 bilhões de dólares), ela se destaca pelo seu formato inusitado, relembrando uma pomba ou o esqueleto de um grande pássaro que possui um lado da asa maior do que o outro (apesar de que alguns falam que lembra o esqueleto de um dinossauro Rs).

 

“The Oculus” também é conhecida como World Trade Center Transportation Hub ou Westfield World Trade Center, graças ao shopping localizado dentro da estação (o maior de Manhattan). Um dos destaques do shopping Westfield é a loja da Apple de 2 andares e o restaurante italiano Eataly, que conta com uma das melhores pizzas da cidade. Ali você também vai encontrar a famosa hamburgueria Shake Shack.

Com uma fachada bem futurista, a estação do One World Trade Center não é apenas a estação dos trens PATH, o Oculus também é um shopping e uma passagem para pedestres. E, por estar ali bem ao lado do Marco Zero de Nova York, ela é muito frequentada por turistas, além de atender diariamente os passageiros que viajam de trem entre Nova York e New Jersey. Vale a pena conhecer a estação mais cara do mundo quando você estiver por ali em Downtown.


CHINATOWN, LITTLE ITALY & SOHO

Em Downtown há outros dois bairros que atraem muitos turistas e muitas pessoas todos os dias: Chinatown e Little Italy. Chinatown se tornou o bairro mais econômico de Manhattan graças a influência chinesa na economia mundial, mas ainda é superada economicamente pela Wall Street. Chinatown é vizinha da famosa Little Italy, bairro formado originalmente por imigrantes italianos, onde podemos ter um vislumbre da cultura italiana além de encontrar restaurantes especializados na gastronomia da Itália. Chinatown também faz fronteira com o bairro Tribeca. A Chinatown de Nova York é o local que concentra o maior número de chineses no Ocidente.

 

Apesar de muitos ainda irem à Chinatown para comprar bugigangas, o bairro representa hoje muito mais do que galerias e lojas de souvenirs e produtos falsificados. Chinatown é símbolo de cultura e resistência em Nova York. O bairro ainda consegue manter suas raízes históricas apesar do crescimento imobiliário no local, pois Chinatown fica localizada em uma região estratégica da cidade. Chinatown é ótima para passear, mesmo se você não quiser comprar nada. Recomendamos que você faça pelo menos uma refeição na região. Apesar de ter vários lugares aparentemente bem estranhos, também há muitos lugares bem legais pra comer e conhecer, como a lanchonete Baz Bagel, que fica bem na divisa entre Chinatown e Little Italy. Nós almoçamos no Nha Trang, na Baxter Street, um autêntico restaurante vietnamita despretensioso e familiar, com pratos saborosos que podem ser divididos para toda a família. Super recomendamos, estava uma delicia!

 

Um dos símbolos de Chinatown é o Columbus Park, um parque muito frequentado pelos chineses principalmente para jogar xadrez, Mahjong (jogo de tabuleiro de origem chinesa) e fazer tai chi chuan, uma arte marcial chinesa. Columbus Park representa o local “Five Points” retratado no filme “Gangues de Nova York”. Além de história, cultura e comércio, em Chinatown também encontramos o Manhattan Criminal Court Building. O prédio da Corte Criminal de Nova York fica na Baxter Street e já apareceu em várias séries, como Law & Order, The Good Wife e Suits. Uma outra rua bem famosa de Chinatown é a Mott Street, a rua oficial das muambas e das lojas de doces, além da Igreja da Transfiguração (“Church of the Transfiguration”), o maior refúgio católico chinês do ocidente. Já na Canal Street fica o maior templo budista de Nova York, o “Mahayana Buddhist Temple”, onde tem uma estátua de buda de 5m de altura, revestida em ouro.

Há praticamente 2 estações de metrô que vão até o Chinatown: Grand Street e Canal Street, apesar de ter outras estações que também param perto. Ainda existe a opção de ir de ônibus (várias linhas de ônibus param em Chinatown). Mas nós achamos mais fácil ir de metrô e descemos na Estação Canal Street. Nessa rua você encontra de tudo, desde todos os tipos de lojas de souveniers e produtos falsificados (como roupas, bolsas, óculos escuros e jóias), até uma enorme variedade de restaurantes e mercadinhos chineses, que vendem legumes exóticos, frutas e peixes. Na Mott Street você irá encontrar uma loja da Sanrio Hello Kitty, além de várias casas de chá e restaurantes. A Chinatown Ice Cream Factory é uma sorveteria muito tradicional no bairro, com sorvetes exóticos como gergelim preto e lichia.

Ali na região de Downtown (Lower Manhattan), além da Chinatown você também irá passar por mais dois bairros autênticos de Nova York: Soho e Little Italy. Eles estão tão perto um do outro mas são mundos totalmente diferentes.

Little Italy é o bairro italiano de Nova York e fica colado com a Chinatown, sendo uma expansão da mesma, com muitas lojas de souveniers e produtos falsificados, porém com restaurantes e padarias italianas tradicionais. As ruas estreitas contam com uma série de cortiços que antigamente eram o lar dos imigrantes que ocuparam a área no final do século 19. Mulberry Street é a via principal da região, e se transforma em um calçadão nos finais de semana de verão. A área celebra suas tradições no mês de setembro (Festa de San Gennaro).

Enfim, uma viagem à Nova Iorque não seria completa sem uma visita ao SoHo, Little Italy e Chinatown, onde uma área pequena e vizinha aparece mundos tão distintos em cada canto. O SoHo, abreviação de South of Houston (indicando a região ao sul da rua Houston) é um bairro histórico com edifícios de ferro fundido e ali você pode encontrar estrelas de cinema, celebridades e fashionistas. Já nos bairros de Little Italy e Chinatown você pode fazer umas comprinhas básicas, visitar restaurantes típicos da culinária chinesa e italiana e, ainda, conhecer a história de superação dos imigrantes e das gangues violentas.

HUDSON YARDS, THE VESSEL & THE EDGE

O complexo do Hudson Yards, assim como o Rockefeller Center, é parada obrigatória em Nova York. Bem em frente ao Rio Hudson, não tem como o The Vessel passar despercebido. A estrutura de aço, que tem o formato de uma colmeia gigante, é revestida em cobre e tem 46m de altura. Ela possui 2500 degraus e a entrada é gratuita (mas recomenda-se reservar o ingresso on-line com 14 dias de antecedência pelo site oficial).

The Vessel, no complexo do Hudson Yards


Justamente atrás do The Vessel encontramos o The Edge, edifício onde fica o Observatório mais alto do Ocidente e um Shopping Center (The Shops and Restaurants at Hudson Yards). Pelos pontos de observação no interior do The Vessel é possível ver o belo edifício, o mais alto das Américas. E logo na sua frente temos uma entrada direta para uma das extremidades do High Line Park. O The Vessel fica localizado no bairro do Chelsea, em Downtown Manhattan, perto da Estação 34 Street-Hudson Yards do metrô. Sua visita pode ser combinada com o The Edge Observation Deck, High Line Park, Whitney Museum e Chelsea Market.

 

Vessel é uma verdadeira obra de arte à beira do Rio Hudson, com cerca de 80 pontos de observação. Você pode subir todos os degraus a pé ou ir de elevador. Há uma pequena fila para pegar o elevador, que é mais indicado para idosos, cadeirantes, pessoas com alguma deficiência física ou famílias com criança pequena. Mas o legal mesmo é ir subindo devagar e ir parando nos pontos de observação para tirar foto, até chegar ao topo.

HIGH LINE PARK

No Chelsea também encontramos o High Line Park, um parque suspenso criado numa linha de trem elevada e abandonada. O High Line se encontra em uma antiga linha de trem, a qual permaneceu esquecida durante muitos anos e, assim, uma grande vegetação cobriu toda a faixa de trilhos inativa. Daí surgiu o projeto de revitalização do local, transformando a antiga linha de trem num parque verde elevado. O parque proporciona uma vista privilegiada do Edge Sky Deck, o famoso observatório de Nova York, o mais alto da cidade (e de todo o Ocidente).

High Line Park (The Edge ao fundo)

 

Aberto ao público em 2009, hoje além do parque estar entre os pontos turísticos mais populares da cidade, ele também é muito frequentado pelos nova-iorquinos, se destacando pelo seu paisagismo simples porém contemporâneo. O High Line Park não é tão famoso quanto o Central Park, mas também tem o seu charme e, sem dúvidas, deve fazer parte de qualquer roteiro por Nova York.

O High Line Park é tipo uma passarela, um jardim elevado, dando a sensação de que você está passeando por um calçadão nova yorkino. Ele possui bancos, espreguiçadeiras, um belo jardim e uma vista maravilhosa de frente para o Rio Hudson. Ele fica a 8m de altura e atravessa praticamente 3 bairros diferentes: Meatpacking, West Chelsea e Hell’s Kitchen. Após a construção do parque, os galpões e fábricas típicos da região foram se transformando em lojas, restaurantes, galerias de arte, studios de design e residências.

O High Line Park abre diariamente das 7h às 23h e a entrada é gratuita. Você pode descer na 14th Street ou na Penn Station e ir caminhando até chegar ao elevador para subir até o parque. Alternativamente, há uma entrada para o Parque em frente ao The Vessel.

CHELSEA & CHELSEA MARKET

Além do Chinatown, Little Italy e Soho, outro bairro muito legal para passear em Lower Manhattan (Downtown) é o Chelsea, um bairro histórico e charmoso. Chelsea faz fronteira com o Meatpacking District, Flatiron District, Greenwich Village (West Village) e Hell’s Kitchen.

Chelsea é um bairro quase que totalmente residencial, mas ao longo dos anos vem se tornando um centro cultural, com muitas galerias de arte na região. Além da arquitetura histórica e das galerias de arte, o bairro Chelsea possui muitos bares, restaurantes, museus, lojas e uma vida noturna badalada, muito procurada pelos nova-iorquinos. Lazer, esportes e entretenimento também não faltam na região. O Pier do Chelsea (Chelsea Pier Sports & Entertainment Complex) é um grande centro de atividades super completo, com uma academia de ginástica gigante, boliche, golfe, quadra de basquete, pista de skate e etc. Muitas séries de TV já tiveram diversos episódios gravados ali.

No Chelsea também fica o famoso Chelsea Market, um mercado gastronômico mas que ao mesmo tempo é um shopping com lojas de luxo e um prédio comercial, com até mesmo instalações de produção de TV. Ele está localizado onde antigamente (até 1922) ficava a sede da National Biscuit Company, onde o biscoito Oreo foi inventado. Em 2018 o Google comprou o Chelsea Market, onde você pode ver um escritório da Google funcionando do outro lado da rua. Do High Line Park dá pra ver o Chelsea Market e uma famosa arte de rua do grafiteiro artístico e muralista brasileiro Eduardo Kobra.


Chelsea Square Market – Grafite Kobra

GREENWICH VILLAGE

Greenwich Village, também conhecido como West Village ou simplesmente “The Village”, é um bairro arborizado de Nova York localizado em Downtown Manhattan. O bairro é uma grande área residencial e um centro de cafés, bares e restaurantes famosos, além de clubes de Jazz e teatros off-Broadway. No centro do bairro encontramos o Washington Square Park, onde fica o Arco do Triunfo, bem de frente para a 5a avenida (comecinho dela). O bairro é famoso por conter a Universidade de Nova York, não possuir prédios altos como em outras áreas da cidade (é em Greenwich Village que fica o famoso edifício da Série Friends) e também por possuir uma atmosfera amigável ao movimento LGBT (foi aqui que aconteceu a primeira Parada Gay do mundo, em 1970).

Mais ao norte do Greenwich Village fica a região da Union Square, que abriga atrações como Madison Square Park e o Flatiron Building. Próximo a Greenwich Village também está a região do Chelsea, um bairro cheio de galerias de arte, mercados e lojas de outlet, além do High Line Park. Você também pode combinar seu passeio pelo West Village com o Meatpacking District, outro bairro interessante de Downtown Manhattan.

Além do prédio do seriado americano Friends, onde os 6 amigos moravam, em Greenwich Village você irá se esbarrar com outros lugares conhecidos, como a famosa pizzaria Joe’s Pizza, que apareceu no filme do Homem Aranha 2. Com muitos pátios, praças e jardins, o West Village é o lugar perfeito para uma caminhada em uma tarde de domingo. Não deixe de passear nessa região enquanto estiver em Nova York.


PRÉDIO DO “FRIENDS”

A princípio pode parecer apenas um edifício qualquer num bairro charmoso e residencial de Manhattan. Mas para os fãs de carteirinha da famosa Série da Warner “Friends” (1994 – 2004), o edifício onde os 6 amigos Chandler, Ross, Joey, Monica, Phoebe e Rachel passavam a maior parte do tempo é parada obrigatória em Nova York, nem que seja apenas para tirar uma foto em frente (e há várias pessoas querendo uma foto ali, acredite!).

O famoso prédio fica numa esquina localizada na 90 Bedford St West Village (New York, NY 10014). Apesar de ser um prédio como qualquer outro e a série ter sido filmada nos estúdios da Warner Bros na Califórnia, esse é o prédio filmado que de fato aparece na série de TV. Para chegar até lá de metrô, desça na estação Christopher St. Sheridan Sq e vá caminhando até a esquina da Groove St com a Bedford St.

HUDSON RIVER PARK

O Hudson River Park é um parque público que fica às margens do Rio Hudson em Manhattan, Nova York. Ele abrange grande parte da ilha, se entendendo desde a Harrison St, em Lower Manhattan, até a Rua 59 em Upper West Side. Uma ótima opção é pedalar durante esse trecho, mas nós fomos caminhando pela orla do parque desde Greenwich Village até o One World Trade Center. A caminhada foi meio longa, mas fomos passeando pelo parque apreciando uma vista incrível, bem nova-iorquina. Inclusive, um dos destaques do Hudson River Park é justamente a vista da baía e do skyline de Manhattan.

Hudson River Park (One World Trade Center ao fundo)

 

Ao longo do parque há diversas áreas para práticas esportivas, como ciclovia, lugar para andar de skate, mini golf e quadras. Há também píers e calçadão para pedestres, gramado para tomar sol, restaurantes e etc. O Hudson River Park é um excelente passeio para quem gosta de curtir uma caminhada ou pedalada e ao mesmo tempo aproveitar para relaxar e curtir a bela vista e um dia ensolarado, fora da agitação do centro da cidade.

Hudson River Park

FLATIRON DISTRICT 

Flatiron District é um bairro comercial em Downtown Manhattan, cujo nome remete a um dos primeiros arranha-céus da cidade, o famoso Flatiron Building. O prédio triangular de 87m, originalmente chamado de Fuller Building, tem seu nome graças ao seu formato que lembra um ferro de passar roupas.

O bairro Flatiron District faz fronteira com a 14th Street, Union Square e Greenwich Village ao sul e com o Chelsea a oeste. Inaugurado em 1902, o Flatiron Building é um dos ícones de Nova York e agora está passando por uma reforma, sendo transformado em um Hotel de luxo.

Bem ali no coração do Flatiron District encontramos uma unidade do famoso pólo gastronômico Eataly, uma espécie de mercadão italiano onde encontramos tudo que o melhor da gastronomia italiana pode oferecer em apenas um lugar. Se você é fã da cozinha italiana, então certamente terá que passar por ali. No Eataly não encontramos apenas restaurantes autênticos italianos, mas principalmente diversos produtos originais, frescos e de excelente qualidade. Ou seja, você pode passar lá para fazer uma refeição ou para fazer compras.

Onde ficar?

Com certeza, a dúvida de muita gente que visita Nova York é onde se hospedar. Há inúmeras opções de hospedagem em Manhattan e arredores. Hotéis simples, hotéis de luxo, casas para alugar, enfim, opção é o que não falta. Mas sem sombra de dúvida, meu conselho é ficar dentro da ilha de Manhattan pois, apesar de ser mais caro, você terá muito mais liberdade, será muito mais fácil de se locomover e você irá gastar bem menos tempo para ir de uma atração a outra.

Uma vez definido ficar dentro de Manhattan, surge outra indagação cruel: “devo me hospedar em Midtown ou Downtown?” Ambas as regiões possuem inúmeras atrações e você ficará muito bem localizado em qualquer uma delas, pois o acesso de metrô é muito fácil e rápido entre as duas áreas. Por isso, como ficamos uma semana, decidimos ficar alguns dias em Downtown e o restante em Midtown, para aproveitar melhor. Em Downtown, nos hospedamos bem pertinho do Touro de Wall Street, no Hotel Hilton Garden Inn NYC Financial Center. O Hotel também fica a poucos passos do Battery Park, onde pega o Ferry para a Estátua da Liberdade, perto das estações de metrô South Ferry/Whitehall. O Hotel é novo, bem localizado e tem um bom custo-benefício.

 


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Gostamos de nos hospedar nas duas regiões e o nosso conselho é procurar lugar para ficar em uma das duas áreas. A região do Harlem, apesar de ser um pouco mais afastada das principais atrações, ainda é fácil de se locomover e tem a vantagem de ser mais barato do que em Midtown e Downtown Manhattan. Já a região do Queens, a área perto do aeroporto, The Bronx e New Jersey, apesar de ter um preço melhor ainda, não recomendo. Mas claro, essa escolha depende de cada um, do perfil de cada viajante e muitas outras variáveis. Se você quer economizar a qualquer custo e não se importa de ficar afastado e de perder tempo com deslocamento, então nessas regiões você irá encontrar preços de hospedagem muito mais atrativos.

 


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E, para finalizar, o MAIS IMPORTANTE! Achamos que não vale a pena correr o risco de viajar sem seguro viagem, por isso sempre recomendamos. Sugerimos fazer uma busca no site do SEGUROS PROMO, que funciona como um bom comparador de preços e ajuda o cliente a escolher a melhor opção de seguro para seu perfil de viagem e para o seu bolso. GANHE 10% de desconto utilizando nosso CUPOM DE DESCONTO TRAVELLERS10.

Além do Seguro de Viagem, outro item que não pode faltar em sua viagem em hipótese alguma é o CHIP INTERNACIONAL. O CHIP DE VIAGEM é imprescindível não somente para você ter contato com amigos e familiares no Brasil via Whatsapp ou para postar fotos nas redes sociais, mas principalmente o chip é essencial para você se locomover sem se perder e sem precisar ficar pedindo informação toda hora ou seguindo um mapa. O Google Maps é o seu melhor amigo numa viagem, não dá pra ficar sem. Ainda mais em Nova York, pois ele te leva para qualquer lugar, mostra até mesmo as opções mais viáveis de transporte público e a duração do trajeto em tempo real. É ótimo! E para isso você precisa de internet o tempo todo, não dá pra contar só com o Wi-Fi dos hotéis e dos restaurantes. Nós usamos o chip da YES BRASIL – VIAJE CONECTADO e super aprovamos. Funcionou muito bem mesmo e eles foram muito atenciosos. Nós super indicamos. APROVEITE e GANHE 10% de desconto utilizando nosso CUPOM DE DESCONTO TRAVELLERS10.

 


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